quarta-feira, 28 de novembro de 2012

sistema respiratório







O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.


Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. 
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.


     Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen (presente apenas em mamíferos) promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios.  Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.




O QUE É ANÁLISES CLÍNICAS?

olá! pessoal este blogger foi criado por Carolina e Andressa alunas do CEEPS, cursamos o 1º Ano de Análises clinicas..... Estamos aqui para falar de uma forma resumida o que analises clinicas?, como funciona? e qual é o seu papel na medicina?


A análise clínica é o ramo de conhecimento que trabalha com o estudo de alguma substância de forma a coletar dados e apontar diagnósticos a respeito da saúde do paciente. Essas análises ocorrem a partir de um exame feito a pedido de um médico e são entregues em laboratórios próprios para realização desses exames. As análises podem ser realizadas por vários profissionais diferentes como: farmacêuticos , bioquímicos, médicos ou biomédicos, sendo que esses devem ter previamente o conhecimento necessário na área de análise clínica e também tem de estar segundo a organização que fiscaliza a área : a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

    A análise clínica, como já foi dito, é feita a partir de um exame pedido pelo médico. Essa analise ajuda a diagnosticar algum dado ou característica que possa ajudar no diagnóstico de alguma anomalia ou problema de saúde. O exame pode incluir, por exemplo, a coleta de materiais como urina, sangue, fezes ou outros, para serem analisadas e servirem para construir dados. Como esse material pode variar de natureza e de utilidade, os profissionais que irão analisa-lo esse material também poderá ser variado. Biomédicos, por exemplo, fazem parte do “time” de profissionais autorizados à fazer análises clínicas. No caos dos biomédicos, os materiais analisados são relacionados à reprodução humana, análises ambientais, de alimentos, genética e outros.

    Farmacêuticos também podem realizar análise clínicas, com exames citológicos, de biologia molecular, microbiológicos e outros. Existe um grande número de farmacêuticos trabalhando nessa área de análises clínicas, em diversas áreas, tanto com laboratórios de análises como em farmácias. Além da atuação na realização do exame, o farmacêutico ainda pode sugerir algum remédio, dependendo do resultado.

    Bioquímicos têm atuação em áreas mais restritas sobre análises clínicas e são liberadas a trabalhar com exames relacionados ao DNA, sangue, sorologia e outros. Os biólogos, profissionais que tratam com um dos mais amplos campos de conhecimento (pesquisa tudo que há vida), atuam nas análises clínicas no sentido de fazer diagnósticos biológicos, coletar e analisar amostras, classificar espécies, realização de exames, aconselhamento genético e etc. Ainda há o veterinário, que atua na mesma forma que os outros profissionais, mas, agindo no exame, coleta e análise de materiais de animais que não sejam humanos. Tanto animais de pequeno como os de grande porte podem ser submetidos a exames como de ácido úrico, hipersensibilidade ou outros.

    Os materiais mais comumente pedidos para análise clínica são fezes, urina, sangue e expectoração. A maioria, fora o sangue, pode ser colhido em casa e fica aos cuidados do paciente até a data de entrega para quem for analisar o material. Já em ambiente hospitalar é possível o acolhimento de outros materiais para análise, como pus, líquido sinovial, pleural e outros. Já entre os exames mais pedidos, estão o hemograma, bioquímica do sangue, hemostasia, imunologia e os exames parasitológicos, os quais precisam do recolhimento de, entre outras substâncias, as fezes.

    São muitas dúvidas referentes a como recolher alguns desses materiais para análise. Especialmente os de fezes e urina, têm uma alta taxa de exames que atrasam por falhas no recolhimento do material. Para recolhimento desses dois materiais.