quarta-feira, 5 de dezembro de 2012








O sistema genital masculino é composto pela bolsa escrotal, testículos, vias espermáticas (epidídimo, ducto deferente e uretra), glândulas sexuais acessórias (glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e pênis.
A bolsa escrotal, um órgão par, também conhecido como escroto ou saco escrotal, é uma bolsa de pele que se localiza abaixo do pênis. No interior dessa bolsa encontramos as gônadas masculinas, mais conhecidas como testículos. Nos testículos podemos encontrar milhares de tubos enovelados chamados de túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos por meio do espermatogênese. Nos túbulos seminíferos, os espermatozoides são nutridos pelas células de Sertoli. A bolsa escrotal, além de proteger os testículos, tem a função de manter a temperatura deles em torno de um grau abaixo da temperatura corporal, fundamental para que ocorra a produção dos espermatozoides.







Depois de formados, os espermatozoides saem dos túbulos seminíferos e são encaminhados para os ductos eferentes, de onde seguirão para os epidídimos. Nos epidídimos, os espermatozoides ganharão mobilidade e serão encaminhados para os ductos deferentes, antigamente chamados de canais deferentes. Os ductos deferentes são dois tubos que saem um de cada testículo e passam pelo abdome, contornando a bexiga até fundirem-se ao ducto das glândulas seminais, compondo o ducto ejaculatório, que desemboca na uretra. Todos os espermatozoides produzidos ficam armazenados no epidídimo e nos ductos deferentes até serem eliminados na ejaculação.
As glândulas seminais, também chamadas de vesículas seminais, são encontradas atrás da bexiga e acima da próstata. Elas produzem um líquido alcalino que é lançado no ducto ejaculador e tem a função de nutrir os espermatozoides durante sua viagem em direção ao óvulo. Por ser de natureza alcalina, esse líquido neutraliza o ambiente ácido da uretra masculina e do trato genital feminino, tornando esse ambiente ideal para os espermatozoides. Esse líquido produzido por essas glândulas compõe cerca de 60% do volume total do esperma, também chamado de sêmen.




A próstata tem aproximadamente 4 cm de diâmetro e se localiza abaixo da bexiga urinária. Ela produz uma secreção, nutritiva para os espermatozoides, que constitui entre 15 e 30% do esperma.
Localizadas abaixo da próstata encontramos as glândulas bulbouretrais,também conhecidas como glândulas de Cowper. Durante a excitação sexual, essas glândulas produzem um líquido alcalino que é lançado na uretra com a função de limpá-la, para que haja diminuição de espermatozoides danificados durante a ejaculação.
A uretra é um canal que passa por dentro do pênis e é comum aos sistemas urinário e genital, ou seja, por esse canal são conduzidos o esperma e a urina.
O pênis é o órgão copulador masculino. Ele possui tecidos esponjosos ricos em vasos sanguíneos: os corpos cavernosos do pênis e o corpo esponjoso do pênis. Os corpos cavernosos do pênis são formados por tecido erétil que se enchem de sangue durante a excitação sexual, fazendo com que ocorra a ereção do pênis, tornando possível o ato sexual.
Na extremidade do pênis encontramos a glande, que é protegida pelo prepúcio, que deve ser sempre higienizado para eliminar as secreções de células epiteliais que se acumulam e causam mau cheiro. Há casos em que a glande não consegue ser exposta por causa do estreitamento do prepúcio. Quando isso acontece, dizemos que o indivíduo está com fimose. Nesses casos, o prepúcio deve ser removido cirurgicamente por meio da circuncisão.
Quando o homem atinge o clímax sexual, o esperma é expulso do corpo através da uretra em um processo chamado de ejaculação. Em cada ejaculação o homem expulsa cerca de 3ml a 4ml  de esperma, que contém de 300 a 500 milhões de espermatozoides.

  



Sistema Genital Feminino





O sistema reprodutor e genital engloba os órgãos que produzem, transportam e armazenam as células germinativas, que são as responsáveis por dar origem aos gametas.

E são os gametas que, ao se unirem, formam um novo indivíduo, que será abrigado em um órgão durante seu desenvolvimento. Esse órgão, chamado útero, faz com que o sistema reprodutor feminino seja considerado mais complexo que o masculino em razão da função de abrigar e propiciar o desenvolvimento de um novo indivíduo.

Ovários, tubas uterinas, útero, vagina, hímen, grandes lábios, pequenos lábios e clitóris são as estruturas encontradas no sistema de reprodução feminino. Além disso, as mamas também são de grande importância na manutenção da vida. Os órgãos externos desse sistema permitem a entrada do esperma no organismo, além de protegerem os órgãos genitais internos contra micro-organismos infecciosos.
 






Os grandes lábios e os pequenos lábios são dobras de pele e mucosa que protegem a abertura vaginal. Os pequenos lábios, durante o processo de excitação, ficam intumescidos e aumentam sensivelmente seu tamanho durante a penetração nas relações sexuais. Os grandes lábios ficam entre o monte púbico (ou monte de Vênus) e se estendem até o períneo, espaço entre ânus e vulva, e são cobertos por pelos pubianos após a puberdade.

A vagina é um canal com cerca de 7,5 a 10 centímetros que se estende do útero, órgão interno, à vulva, estrutura genital externa. Suas paredes normalmente se tocam e no exame clínico o médico utiliza um aparelho para afastá-las. Esse canal é responsável por receber o pênis durante a relação sexual e serve de canal de saída tanto para o fluxo menstrual quanto para o bebê no momento de parto normal. É um órgão musculoso cujo orifício é denominado introito. Próximos ao introito existem pequenas glândulas chamadas glândulas de Bartholin, que secretam muco para lubrificar a vagina sob a ação de estímulos sexuais.

O hímen é uma membrana de tecido conjuntivo forrada por mucosa tanto interna como externamente. Ele pode variar de tamanho e forma. No primeiro ato sexual sofre ruptura, permanecendo apenas pequenos fragmentos no local, chamados carúnculas himenais.
O clitóris é uma pequena saliência, bastante sensível ao tato, situada na junção anterior aos pequenos lábios. Tem função muito importante na excitação sexual feminina e pode ser considerado similar ao pênis no homem.

O útero é o órgão responsável por alojar o embrião e mantê-lo durante todo o seu desenvolvimento até o nascimento. Tem a forma de uma pera invertida, mas pode variar de forma, tamanho, posição e estrutura. É formado por tecido muscular que se estende amplamente durante a gravidez e apresenta camadas, sendo o endométrio aquele que sofre modificações com o ciclo menstrual, preparando-se mensalmente para receber o ovo já fecundado e, caso isso não ocorra, apresenta descamação e é eliminado pela menstruação.

Os ovários são duas glândulas situadas uma em cada lado do útero, abaixo das trompas. São responsáveis por produzir gametas ou óvulos e também por produzir hormônios sexuais femininos, estrógeno e progesterona. Esses hormônios vão controlar o ciclo menstrual, provocar o crescimento do endométrio e estimular o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e glândulas do endométrio, tornando-o espesso, vascularizado e cheio de secreções nutritivas.

As tubas uterinas são aquelas que transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero. São dois canais finos que saem de cada lado do fundo do útero e terminam com as extremidades próximas aos ovários. Nas tubas, os espermatozoides unem-se aos óvulos quando há fecundação para então se fixar no útero. Pode ocorrer também do óvulo já fecundado fixar-se na tuba uterina e iniciar o desenvolvimento do embrião, o que se denomina gravidez tubária.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

sistema respiratório







O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.


Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. 
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.


     Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen (presente apenas em mamíferos) promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios.  Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.




O QUE É ANÁLISES CLÍNICAS?

olá! pessoal este blogger foi criado por Carolina e Andressa alunas do CEEPS, cursamos o 1º Ano de Análises clinicas..... Estamos aqui para falar de uma forma resumida o que analises clinicas?, como funciona? e qual é o seu papel na medicina?


A análise clínica é o ramo de conhecimento que trabalha com o estudo de alguma substância de forma a coletar dados e apontar diagnósticos a respeito da saúde do paciente. Essas análises ocorrem a partir de um exame feito a pedido de um médico e são entregues em laboratórios próprios para realização desses exames. As análises podem ser realizadas por vários profissionais diferentes como: farmacêuticos , bioquímicos, médicos ou biomédicos, sendo que esses devem ter previamente o conhecimento necessário na área de análise clínica e também tem de estar segundo a organização que fiscaliza a área : a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

    A análise clínica, como já foi dito, é feita a partir de um exame pedido pelo médico. Essa analise ajuda a diagnosticar algum dado ou característica que possa ajudar no diagnóstico de alguma anomalia ou problema de saúde. O exame pode incluir, por exemplo, a coleta de materiais como urina, sangue, fezes ou outros, para serem analisadas e servirem para construir dados. Como esse material pode variar de natureza e de utilidade, os profissionais que irão analisa-lo esse material também poderá ser variado. Biomédicos, por exemplo, fazem parte do “time” de profissionais autorizados à fazer análises clínicas. No caos dos biomédicos, os materiais analisados são relacionados à reprodução humana, análises ambientais, de alimentos, genética e outros.

    Farmacêuticos também podem realizar análise clínicas, com exames citológicos, de biologia molecular, microbiológicos e outros. Existe um grande número de farmacêuticos trabalhando nessa área de análises clínicas, em diversas áreas, tanto com laboratórios de análises como em farmácias. Além da atuação na realização do exame, o farmacêutico ainda pode sugerir algum remédio, dependendo do resultado.

    Bioquímicos têm atuação em áreas mais restritas sobre análises clínicas e são liberadas a trabalhar com exames relacionados ao DNA, sangue, sorologia e outros. Os biólogos, profissionais que tratam com um dos mais amplos campos de conhecimento (pesquisa tudo que há vida), atuam nas análises clínicas no sentido de fazer diagnósticos biológicos, coletar e analisar amostras, classificar espécies, realização de exames, aconselhamento genético e etc. Ainda há o veterinário, que atua na mesma forma que os outros profissionais, mas, agindo no exame, coleta e análise de materiais de animais que não sejam humanos. Tanto animais de pequeno como os de grande porte podem ser submetidos a exames como de ácido úrico, hipersensibilidade ou outros.

    Os materiais mais comumente pedidos para análise clínica são fezes, urina, sangue e expectoração. A maioria, fora o sangue, pode ser colhido em casa e fica aos cuidados do paciente até a data de entrega para quem for analisar o material. Já em ambiente hospitalar é possível o acolhimento de outros materiais para análise, como pus, líquido sinovial, pleural e outros. Já entre os exames mais pedidos, estão o hemograma, bioquímica do sangue, hemostasia, imunologia e os exames parasitológicos, os quais precisam do recolhimento de, entre outras substâncias, as fezes.

    São muitas dúvidas referentes a como recolher alguns desses materiais para análise. Especialmente os de fezes e urina, têm uma alta taxa de exames que atrasam por falhas no recolhimento do material. Para recolhimento desses dois materiais.